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Criptomoedas é um mundo completamente novo, poderíamos sim descrever aqui em uma frase o que são criptomoedas, mas dentro de cada criptomoeda têm blockchain, contrato, emissões e até quem sabe airdrop…
Caso você queira um lugar para entender muito sobre criptomoedas, você está no lugar certo!
O que são criptomoedas?
Criptomoedas é dinheiro totalmente digital criado por uma pessoa onde as transações acontecem entre 2 pessoas (P2P – peer to peer) podem negociar através de uma rede sem a necessidade de uma terceira pessoa.
No caso da rede acima citada, é para diferenciar os tokens, que também é um dinheiro virtual, mas não tem rede própria.
Dessa forma, o BNB pode ser considerado uma criptomoeda, assim como o Bitcoin, Ethereum, entre outros. Já as moedas virtuais criadas na rede Binance são considerados tokens.
O Fernando Ulrich – autor do livro Bitcoin: A moeda na era digital, faz uma analogia bem simples: “O que o e-mail fez com a informação, o Bitcoin fará com o dinheiro”.
Onde que a mensagem vai de um lugar para o outro através da internet sem a necessidade de um transporte de uma pessoa.
Hoje com cada vez mais transações acontecendo de forma online, é bem provável que teremos em um futuro próximo negociações de locais mais distantes dessa forma, o A entrega para o B sem a necessidade de confiar em um C para essa simples tarefa.
Quando foi criado o termo Criptomoeda?
Segundo a comunidade do Bitcoin, o termo criptomoeda (usar a criptografia para emissão e transações sem a necessidade de uma autoridade central) foi criado em 1998 – 11 anos antes de nascer o Bitcoin (BTC) – por Wei Dai.
Para que servem?
Vamos voltar e ver para que serve o dinheiro…
São 3 principais funções:
- Ser um meio de troca;
- Preservação do poder de compra no futuro;
- Unidade de conta.
Basicamente então, as criptomoedas servem para ser um meio de troca, com o passar do tempo, valer mais do que vale hoje e ter produtos precificados em cripto.
De fato, pela grande volatilidade, as criptomoedas não conseguem contemplar no momento a unidade de conta, ter produtos precificados em criptomoedas.
Recentemente, há NFTs em preço Ethereum, mas ainda assim, está um pouco longe dos produtos convencionais.
Como funciona o preço nas criptomoedas?
Não é diferente do mercado tradicional, as criptomoedas também tem o seu preço de mercado definido pela oferta e demanda, caso tenha um volume maior de compras, sobe e vice versa.
No entanto, algo muito importante a ressaltar é o nível de moedas circulantes, quando trata-se de real, dólar ou outra moeda fiduciária, o Governo define quando terá mais ou menos…
Nas criptomoedas, quem define isso é o contrato criado no começo da criação da criptomoeda… dessa forma, é previsível.
No caso do Bitcoin, além de ser previsível, é decrescente a cada 4 anos – o famoso “halving” – onde a criação de novas moedas Bitcoin são reduzidas pela metade.
Principais criptomoedas
Apesar de o Bitcoin ser a primeira criptomoeda, foram criadas muito mais depois, segue a lista das principais criptomoedas:
- Bitcoin (BTC)
- Bitcoin Cash (BCH)
- Ethereum (ETH)
- Tether (USDT)
- Ripple (XRP)
- Litecoin (LTC)
Vantagens e Riscos ao investir
Com toda a certeza, investir sempre tem as suas vantagens e os seus riscos, nas criptomoedas, a um ponto a acrescentar, podemos dizer que são ativos recentes e não há conhecimento de todas as pessoas.
As moedas digitais têm algumas vantagens sobre moedas físicas e outros meios de pagamentos. O site Bitcoin.org lista as seguintes para os Bitcoins:
Liberdade de pagamento: Com um Bitcoin, é possível enviar ou receber qualquer valor instantaneamente em qualquer lugar.
Taxas baixas: Atualmente, pagamentos realizados com moedas digitais são processados com taxas baixas ou até isentas. Há cobranças caso os usuários desejem ter uma confirmação mais rápida das operações pelo sistema. Para o comércio em geral, existem serviços baseados em Bitcoins em que o processamento das vendas e a transferência dos valores são realizados diariamente e com custos menores do que os dos métodos tradicionais, como PayPal ou redes de cartão de crédito.
Segurança: Segundo o site Bitcoin.org, os pagamentos com Bitcoin podem ser realizados sem vincular informações pessoais do usuário à transação. “Isto oferece forte proteção contra furto de identidade”, informa. Outra vantagem é que o usuário pode proteger o dinheiro com cópias de segurança e criptografia.
Transparente: Todas as informações sobre a oferta de unidades de Bitcoin ficam disponíveis na blockchain para qualquer pessoa. Ninguém, nem nenhuma organização, pode controlar ou manipular o protocolo da moeda digital porque ele é criptografado. Com isso, o núcleo do Bitcoin é reconhecido como confiável por ser neutro, transparente e previsível.
Riscos ao investir em criptomoedas
Quem aposta no mercado de moedas digitais, por outro lado, precisa estar atento para uma série de detalhes que são específicos desse segmento. Alguns deles são:
Grau de aceitação: Como uma quantidade relativamente pequena de pessoas conhece e – menor ainda – usa as moedas digitais, são poucos os estabelecimentos que aceitam essa forma de pagamento, conforme informa o site Bitcoin.org.
Volatilidade: Grandes ajustes de preços não são raros em moedas digitais como o Bitcoin. Isso acontece exatamente porque, aos poucos, as criptomoedas estão ganhando visibilidade, o que atrai muitos novos usuários e acaba sobrevalorizando o ativo.
“Esses ajustes se assemelham a bolhas especulativas tradicionais: coberturas da imprensa otimistas em demasia provocam ondas de investidores novatos a pressionar para cima o preço do Bitcoin. A exuberância, então, atinge um ponto de inflexão, e o preço finalmente despenca”, explica Ulrich. Alguns analistas se mostram céticos a esse comportamento, enquanto outros acreditam que o amadurecimento do mercado e do sistema tendem a reduzir a volatilidade ao longo do tempo.
Segurança: Embora o Bitcoin.org reforce a segurança como um aspecto positivo da moeda digital, Ulrich ressalta que se os usuários não forem cuidados correm o risco de “apagar” ou perder seus Bitcoins. “Uma vez que o arquivo digital esteja perdido, o dinheiro está perdido, da mesma forma com dinheiro vivo de papel”, afirma.
Conclusão
Mês passado a CVM interviu nos tokens, sendo assim, é um ponto a ressaltar caso você queira investir… pois o Banco Central e a CVM ainda não estão com toda a cobertura sobre esse mundo novo.
Não invista em criptomoedas o que pode faltar para você, ao menos essa é a recomendação, principalmente pela sua volatilidade.
No entanto, imagino que seja muito interessante usar como diversificação uma parte do seu patrimônio em criptomoedas ou tokens.
